02) Quais os grupos com maiores índices de contaminação?
Não esta correto falar em “grupos de risco” pela realidade epidemiologico que não existe mais e provocou muita discriminação. No inicio da epidemia era de fato limitado a grupos específicos da sociedade como os homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas, pessoas que tenham recebidos transfusões com sangue contaminados e de certos etnias. Passou-se a usar o “comportamento de risco” e amplia-se isto hoje pelo conceito da “vulnerabilidade” das pessoas individuaius e da população em geral ao HIV. Isto significa que alem do comportamento individual há uma outros fatores que estão envolvidos na transmissão que depende da sociedade/governo. A vulnerabilidade mais importante, o individual, é uma coisa que as pessoas tem de assumir individualmente levando em conta os riscos que possam existir na sua vida. O tamanho deste risco que a pessoa quer ter depende principalmente de você.

03) O portador de uma DST tem mais chance de transmitir o vírus? A resposta é sim. Em primeiro lugar é freqüente que pessoas que tem um DST tem outras no mesmo tempo, pelo fato que a transmissão é pelo mesmo método. O seja pelo sexo. Nas DSTs com corrimentos, feridas e verrugas a mucosa, que tem uma função protetora, é frágil e assim facilita a entrada do vírus.

04) Por que se fala que a mulher se infecta mais do que o homem nas relações heterossexuais?
Há muitas discussões e grupos que defende que só os homens passam AIDS para as mulheres e que o risco do homem pegar AIDS, tendo relações só com mulheres, é pequeno ou até inexistente. É uma visão errada e estimula um comportamento na qual o homem heterossexual se sente imune da epidemia. A realidade é bem diferente e o risco é alto nos dois lados pelo alta freqüência das relações sexuais que continuam sendo desprotegidos no nosso meio, fazendo esta discussão totalmente irrelevante. Sabemos, que pela posição da mulher na nossa sociedade, que as mulheres frequentemente são uma “vitima da epidemia” por não saber/poder exigir o uso do preservativos junto aos seus parceiros.

05) De que maneira uma mulher grávida transmite o vírus do HIV ao filho em gestação?
O vírus passa pela placenta, mais o risco aumenta durante o parto (sempre há uma troca de pouco sangue neste momento entre a mãe e a criança) e no período do aleitamento materno pela presença do vírus no leite.

06) Bebês de uma mulher com AIDS podem não se infectar pelo vírus?
Antes da existência do medicamento AZT, o risco era de 30% para a infecção da criança. Ou seja 70% não eram infectados. Com a introdução do teste na rotina do prenatal (que deve ser solicitado sempre) as mães infectados devem receber o medicamento e com isto o risco diminui para menos de 10%. Há esperança que com as novas drogas (ainda em fase de estudos) este numero fica em torno de 2%.

07) Qual o risco de uma contaminação quando recebe uma transfusão de sangue?
O risco existe e nos países desenvolvidos é de menos que 1 para cada 50.000 transfusões pela existência da “janela imunologica”, o tempo entre a infecção e o teste ficar positivo (que normalmente acontece dentro de três meses. No Brasil, aonde o controle do sangue ainda é precário o risco é bem mais alto. 08) Se uma mosquito pica uma pessoa com AIDS pode transmitir para outra pessoa?
Não. As pessoas falam muito e ficam fantasiando das formas alternativas de infecção. Isto é facilmente explicado pelo fato que as pessoas não querem falar, ou se sentem inibidos, de falar o meio mais importante de transmissão. A vida sexual de cada um.

09) O suor de uma pessoa com AIDS transmite o vírus HIV parta outra pessoa?
Não. A quantidade de vírus no suor é insignificativo e não é capaz de infectar uma outra pessoa. As pessoas ficam fantasiando das formas alternativas de infecção. As pessoas não querem falar, ou se sentem inibidos, de falar do meio mais importante de transmissão. A vida sexual de cada um.

10) Como cuidar de um parente ou amigo com AIDS?
Oferecer o carinho, apoio, solidariedade. Tratar a pessoa como se trataria qualquer outra pessoa que tem uma infecção. No caso da AIDS, as pessoas que tem contato direto com fluido do corpo, devem usar luvas no momento de higiene.