Ainda assim, a manifestação sexual nem sempre foi aceita ou exercida livremente. Em muitos grupamentos humanos havia fortes preconceitos religiosos, culturais ou sociais. Historicamente, há inúmeros exemplos de formas procuradas pelos homens e mulheres para fugir à repressão. Desde as primeiras civilizações, foram cultuados deuses e deusas da fertilidade e celebrados eventos que, frequentemente, encobriam a liberação sexual. Aliás, foi desta liberação - e da promiscuidade de sua prática - nos templos de Vênus, a “deusa do Amor”, que se tirou a anterior denominação “doenças venéreas”, transformando-a nas hoje conhecidas “doenças sexualmente transmissíveis” Por outro lado, ao longo dos séculos, a prostituição pública/comercial sempre foi exercida e tolerada mais ou menos abertamente, sob todos os regimes políticos e em quaisquer sistemas econômicos. Tanto que, até décadas atrás, a iniciação sexual dos rapazes tanto em grandes centros urbanos como em localidades menos desenvolvidas era feita, tradicionalmente, com prostitutas ou com a empregada.
Sob os pontos de vista moral e religioso, as DST sempre foram estigmatizadas por um ranço de sujeira e de pecado. Mas, em determinadas circunstâncias, uma “doença venérea” era encarada como expressão de “valor” masculino. Até recentemente, em certos grupos, o fato de ser portador de uma DST (em particular gonorréia, cancro-mole) era visto como prova de virilidade. Seus portadores se “gabavam” de contaminar outras pessoas com sua “impureza”. Com o advento da AIDS e a multiplicação das informações sobre as complicações associadas à infecção pelo HPV (o vírus da condilomatose humana), mudaram os sentimentos das pessoas contaminadas. Se até o início da década de 80, as DST constituíam “evidências de pecado”, hoje são sinônimos de ameaça mortal.
Surgiu então um intenso e generalizado temor que angustia a todos. Junta-se a isto a disinformação sobre o assunto na populacao e na mida. Esta nova versão da antiga represssão sexual, incrementada por certa mídia (interessada em explorar a hipocondria de todos nós) e por movimentos que, sob o rótulo de “educação sexual”, estão promovendo um verdadeiro massacre no que diz respeito à sexualidade de toda uma geração.
Sexo tornou-se, assim, mais que um risco - uma ameaça. Para o portador de DST, além de afetar negativamente sua auto-estima (e portanto seu desempenho sexual), a “doença sexual” pode abalar profundamente seus vínculos afetivos. Ao constatar que tem uma DST, a pessoa passa por várias fases, caracterizadas por sentimentos em relação ao parceiro (a). Esses sentimentos variam em função da personalidade, da natureza do relacionamento e da intensidade dos laços afetivos. Variam, também, se a pessoa se infectou num relacionamento ocasional ou num casal formal ou informalmente constituído.
Mas o padrão geral dessas reações segue um roteiro mais ou menos uniforme:
Nesta epoca da AIDS ouvimos sempre que temos de infomrar melhora as pessoas, prover camisinhas e dar palestras para grupo de risco e estimular abstensimo é que recomenda. É isto que fala o Governo, autoridades de saúde, Organizaçãoes Não-Governamentais (as ONGs), professores nas escolas. Os pais em casa acabam repetindo isto em casa. Será que mudaremos o comportamtnos com isto. A verdade que até agora tme sido pouco o nosso sucesso nesta batalha.
Qual a solução para a transmissão sexual:
Abstentismo com é adivogado por certos grupos? Sem dúvido funciona para uma pequena minoria da população, só que não terá impacto social nenhum. Em outras palavras não é uma solução realista. Temos oferecer alternativas numa cultura aonde é alto nivel da sexualidade (impulsividade sexual) e um atitude forte de machismo.
Como a transmissão sexual é feito no nivel indiviudal e na intimidade, as ações terão de ser feitos neste nivel. Isto não tem receitas prontos. Cada um tem de refletir sobre sua sexualidade e assumir as resposablidades lembrando que:
1. O sexo tem consequencias no plano emocional, envolve a reprodução humana e pode provocar doenças;
2. Tendo sexo ativo quer dizer que a pessoa já faz parte de um grupo com comportamento de risco;
3. O tamanho do risco depende principalmente de voce. Para isto você tem de fazer: