No Brasil, na França e em países francofones tem-se utilizado o Glucantime (antimoniato de N-metil glucamine) apresentado em ampolas de 5ml de solução 1M. Nos países que sofreram a colonização inglesa o Pentostan (estibogluconato de sódio) vem sendo empregado, sendo que esta droga tem a vantagem de ser mais facilmente administrável.

Alguns autores têm descrito cepas de leishmania resistentes ao glucantime e há casos de pacientes refratários ao tratamento. Há algumas evidências sobre uma relação entre o sucesso da terapia e o estado imunitário do doente - o Glucantime não agiria senão naqueles casos em que o macrófago estaria ativado e as defesas do paciente começando a agir sobre o parasita. A favor deste ponto de vista ocorre o fato de que pacientes imunodeprimidos em geral são refratários ao tratamento.

Por esse motivo a OMS tem estimulado as pesquisas com drogas alternativas, sendo propostos multicentros de investigações no Mediterrâneo e África para leishmaniose visceral e na América do Sul para leishmaniose tegumentar. (Report of OMS meeting Nairobi, Kenia, 1987), visto que a ssociação do vírus da AIDS com a leishmaniose tem tido sua casuística aumentada.


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