As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são infecções adquiridas através de contato genital íntimo. As DSTs são um problema sério, em matéria de saúde pública, exigindo ações imediatas e eficazes por parte das autoridades sanitárias e das instituições sociais. As atitudes morais adotadas em relação às vítimas de DSTS/AIDS (preconceito, infidelidade, religião, etc) e as múltiplas sequelas destas infecções causam enormes prejuízos à população feminina, provocando infertilidade, doencas pélvicas, aborto espontâneo, infecções congênitas e câncer, e criando um clima de desconfiança na vida sexual.
Saber se teve um contato com uma DST é essencial para você e seu(s) parceiros (as). Caso você leve uma vida sexualmente ativa e sua relações sexuais enquadra seu comportamento numa das deguintes situações há um risco maior de se expôs a uma destas doenças:
- Sem preservativo no momento da penetração;
- Com múltiplos parceiros (especialmente pessoas desconhecidas);
- Praticou sexo anal; ou
- Com parceiros que usam drogas injetáveis por vias endovenosa.
Nestes casos, é importante fazer uma consulta médica e exames de sangue para saber se há evidência de uma DST. Mesmo não havendo queixa ou sintoma de uma DST, solicite um exame de sangue. O exame deve incluir, entre outros, o anti-HIV (para AIDS), VDRL (para Sífilis) e HBsAg e anti-HBs (para Hepatite B).
Algumas destas doenças podem não apresentar sintomas (frequentemente, na mulher não há sintoma algum); outras têm uma longa fase de latência (sem sintomas, como no caso da AIDS ou da Sífilis); ou apresentar sintomas como:
- Corrimento genital
- Verruga genital
- Ferida genital
- Coceira
Neste grupo de doenças estão incluídas, entre outras:
- Gonorréia
- Sífilis
- Cancro mole
- HIV (causador da AIDS)
- Herpes genital
- Tricomonas
- Clamídia
- Hepatite B
- Condiloma