Nos mamíferos as espécies do gênero Leishmania aparecem sob a forma arredondada, as amastigotas. Elas ocorrem em macrófagos da pele ou de visceras, onde se reproduzem por divisão binária. A manutenção da infecção no hospedeiro ocorre em consequência da ruptura de células altamente infectadas, quando as amastigotas livres são fagocitadas por macrófagos que chegam ao foco inflamatório ou simplesmente pela divisão de macrófagos já colonizados pelo parasito.

Nos reservatórios silvestres a infecção tende a ser benigna, tendendo para o equilíbrio da relação parasito-hospedeiro, sendo que muitas vezes a infecção é inaparente.

Estabeleceu-se o conceito de que nestes hospedeiros ocorre um grande equilíbrio por ser uma associação muito antiga entre o parasito e o hospedeiro, enquanto que no caso do homem e de animais domésticos esta associação é muito mais recente. Neste último caso o parasito aparece como virulento, provocando grandes danos ao hospedeiro e levando até mesmo à morte.

A infecção natural pode ocorrer num grande número de espécies de mamíferos, como marsupiais, edentatos, roedores, primatas, etc.


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