Leishmaniose cutânea - No homem e nos hospedeiros que constituem os reservatórios silvestres ou domésticos das leishmanias, elas se multiplicam em macrófagos localizados na pele ou em mucosas por divisão binária, determinando a morte da célula hospedeira.

    Célula histiocitária repleta de amastigotas. Microfoto de compressão (May-Grunwald Giemsa) de caso de leishmaniose tegumentar humano, cuja espécie Leishmania amazonensis, foi isolada em hamster.

    Normalmante esta prolifaração ocorre na derme em intensidade que depende da espécie do parasito e do estado imunológico do hospedeiro. Em pessoas imunocomprometidas esta proliferação é muito intensa, podendo-se encontrar grande quantidade de parasitos livres no tecido conjuntivo da derme e também células parasitadas na epiderme.

    No início da infecção observa-se adenopatia satélite, notando-se a presença do parasito por pesquisa direta em alguns casos e, em outros, detectando-se apenas o DNA da leishmania pela técnica do PCR.

    No modelo experimental, observa-se muitas vezes uma intensa proliferação do parasito nos linfonodos drenantes da lesão inicial.

    O ciclo do vetor - Quando o flebótomo pica um indivíduo infectado ou um hospedeiro reservatório aspira macrófagos parasitados ou amastigotas livres no sangue ou mesmo em tecidos. As amastigotas, ao atingirem o intestino médio do inseto, se transformam em promastigotas. Estas formas flagelas, após rápida multiplicação, se convertem nos promastigotas infectantes e migratórios. Do intestino anterior são regurgitadas ou introduzidas na pele do próximo hospedeiro quando o inseto toma uma nova refeição de sangue.

    Flebotoíneo (Lutzomia sp.)
    se alimentando em um homem.

Detalhes do ciclo biológico:


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